A vida é uma cereja. A morte um caroço. O amor uma cerejeira.


4 de maio de 2008

Mãe


Quando eu nasci,
ficou tudo como estava.

Nem homens cortaram veias,
nem o Sol escureceu,
nem houve Estrelas a mais...
Somente,
esquecida das dores,
a minha Mãe sorriu e agradeceu.


Quando eu nasci,
não houve nada de novo
senão eu.

As nuvens não se espantaram,
não enlouqueceu ninguém...
P'ra que o dia fosse enorme,
bastava
toda a ternura que olhava
nos olhos de minha Mãe...

Sebastião da Gama
Serra Mãe

2 comentários:

Anónimo disse...

Todas as mães devem merecer poemas lindos como esse. Para atua em especial hoje mando um beijo de parabéns pelo seu novo livro

Unknown disse...

Um beijo muito especial para todas as mães e mulheres...

Ps: Gostava de ver no teu blog um poema desta ternura dedicado ao Pai..Fica aqui o desafio feito para o dia do Pai... ;)

Beijos